The Hermetic Order of the Golden Dawn is the outer manifestation of the Rosicrucian Order of Alpha+Omega, the only Golden Dawn order remaining under the direct guidance and protection of the Secret Chiefs of the third order. The Golden Dawn embraces all aspects of the Hermetic tradition, including ritual magic, alchemy, astrology, qabalah, tarot, geomancy, and esoteric Christianity, as well as Egyptian, Enochian, Greek, and Chaldean mysteries and magic.
sexta-feira, dezembro 31, 2010
Feliz 2011
Feliz 2011 a todos os amigos e a todos os visitantes.
2011 vai ser um ano menos fácil mas carregado de novidades. Que essas novidades nos permitam aprender mais sobre como viver uns com os outros sem atropelos. Nesse sentido, não quero deixar de colocar um voto de 2011 diferente para os funcionários públicos dos Açores e para as chefias da Segurança Social (vamos ver se a notícia é verdadeira, já que hoje foi desmentida pelo governo). O país está prestes a ver chegar o FMI e estes concidadãos preocupam-se com a manutenção dos salários que os outros vêem descrescer. Abençoados.
Especialmente para eles, votos de Feliz Ano de 2011 em chinês.
P.S. Quando o FMI chegar arriscam-se a ter de devolver o que receberam a mais. Mas depois se verá.
segunda-feira, dezembro 27, 2010
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Crise
Atenas – os gregos estão a preparar-se para celebrar o Natal de cinto apertado. Pela primeira vez em muitos anos, Atenas não terá a árvore de Natal gigante na Praça Syntagma, frente ao Parlamento. 1
Lisboa – este ano perdeu-se a tradicional árvore de Natal gigante, um dos símbolos típicos desta quadra natalícia desde 2004.
"A ausência de patrocinador inviabiliza o projecto", explicou o vereador José Sá Fernandes. 2
Dublin – os EUA vêem a sua dívida pública, e os respectivos juros, aumentar. Pais Natais americanos passaram a usar menos roupa, tendo em vista poupar nesta época de crise e partem numa corrida anual de um bar irlandês. Talvez em solidariedade com Dublin. 3
quarta-feira, dezembro 15, 2010
Exemplos do mundo
Na Suíça não há reformas de luxo. Para evitar a ruína da Segurança Social, o governo helvético fixou que o máximo que um suíço pode receber de reforma são 1700 euros.
terça-feira, dezembro 07, 2010
sexta-feira, dezembro 03, 2010
quarta-feira, novembro 24, 2010
No arms, no legs, no worries.
Olha se ele tivesse nascido cá. Sem braços, sem pernas e com uma dívida do caraças. … e com o Cavaco como presidente!
Na verdade é um exemplo de coragem… mas a alternativa seria não sobreviver… como diria alguém, ninguém nasce herói. São as condições que criam os heróis. Aqueles que em condições muito adversas não chegam a heróis não fazem histórias destas…
terça-feira, novembro 23, 2010
Padres de Braga doam um salário para ajudar mais pobres
O Arcebispo de Braga pediu aos padres para que ofereçam “o correspondente ao que recebem num mês” para apoiar os mais pobres. Aos cristãos, apelou a que, um dia por semana, efectuem “jejum do que não é absolutamente necessário - um café, menos tabaco, um bolo, uma refeição frugal, prendas de Natal menos caras e mais significativas”, entregando depois esse dinheiro para apoio aos pobres, via Igreja Católica e Cáritas.
Continuo a achar que as religiões existem para se alimentar das necessidades que cada um tem de se “religar” a um Criador, chamando a religião oficializada a si o papel de intermediário. E continuo a achar que não faz sentido a existência de intermediários nessa ligação já que – do meu ponto de vista – ou nos “religamos” sozinhos ou não nos “religamos” de todo. Mas isso não impede que existam bons homens (e mulheres) e movimentos louváveis nas religiões. Acho que este é um movimento positivo.
domingo, novembro 21, 2010
Triatlo
sexta-feira, novembro 12, 2010
Homenagem ao Senhor do Adeus
É fácil dizer mal. Em particular quando andamos chateados. Com o emprego, com a sociedade, com a crise...
Mas por vezes mostramos que vale a pena. Que vale a pena ser português.
Porque raio não fazemos isto diariamente?
quinta-feira, novembro 11, 2010
O Senhor do Adeus
Faleceu o Sr do adeus.
Precisávamos de mais senhores a acenar-nos.
Precisávamos de acenar mais.
Aos amigos. Aos conhecidos. Aos desconhecidos. Aos inimigos.
quarta-feira, novembro 10, 2010
Histórias.
Resumo de acontecimentos sucedidos em Portugal no final do século XIX (baseado no livro 6 da História de Portugal de José Matoso)
1861-1891 – Portugal constrói uma extensa rede de linhas de caminho de ferro (1700 kms) e de estradas (9566 kms) com dinheiro emprestado de França, Inglaterra e Alemanha.
1890 – Portugal compra navios de guerra à Alemanha com dinheiro emprestado.
1890 – Banco Baring Brothers quase vai à falência por ter comprado dívida Argentina, país que entretanto entrara em bancarrota. A quase falência deste banco levou ao “Pânico de 1890”, em que os bancos deixaram de emprestar dinheiro por falta de confiança.
1890 – Portugal não consegue renovar os empréstimos no exterior.
1891 – A dívida de Portugal é de 75% do PIB. 20% de tudo o que Portugal gasta anualmente vai para os juros da dívida.
1891 – Portugal declara “Bancarrota Parcial”. Na bancarrota, o país declara-se incapaz de pagar aos seus credores. Parcial porque aceitava renegociar a dívida, pagando-a, mas com juros e prazos diferentes do inicialmente acordado.
1892 – Inicia-se uma depressão económica na Europa. A crise interna agrava-se. Aumenta o desemprego. Desempregados manifestam-se no Terreiro do Paço.
1892 – Vão à falência vários Bancos em Portugal. O Estado tenta ajudar alguns entregando-lhes dinheiro, o que aumenta a dificuldade do Estado, já que parte desse dinheiro é empréstimo do exterior.
Portugal só inicia um período de prosperidade em 1907, tendo com base a produção de cortiça, conservas e algodão.
Isto é tudo muito estranho...
terça-feira, novembro 02, 2010
Samhain
Samhain e Dia de Todos os Santos – 1 de Novembro
Dia de Finados – 2 de Novembro
O Halloween tem raízes numa das principais festividades celtas da Irlanda. Conhecida como Samhain, a palavra irlandesa para designar o mês de Novembro, celebra-se no primeiro dia do mês, com início na noite anterior. Para os celtas, o ano e o Inverno começavam no primeiro dia de Novembro.
Nas passagens de ano - no Samhain - acreditava-se que a barreira entre este mundo e o outro se diluía, o que permitiria aos mortos caminhar entre os vivos. O nevoeiro mágico que deixava as pessoas invisíveis, permitia também a visualização de Elfos. A fronteira entre o Outro Mundo e o mundo real desaparecia. Para se protegerem de espíritos malignos, os celtas acendiam fogueiras e desenhavam amuletos nas portas e janelas das casas, para os assustar.
Tão importante quanto a festa do início do Inverno, para os Celtas, era a do início da Primavera. Esta festa - o Imbolc - era festejada a 1 de Fevereiro. Porque se acreditava que a Primavera trazia as colheitas e a produção de leite pelas ovelhas, entornava-se leite e manteiga sobre as raízes de arbustos. A festa de Imbolc era associada à deusa Brigit, deusa do fogo, da cura, da poesia.
No século XI, o Papa Silvestre II cria um dia específico para a dedicação aos mortos. A partir do século XIII, esse dia passou a comemorar-se no dia 2 de Novembro, ficando o dia 1 de Novembro dedicado à festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados.
A difusão do cristianismo pela Europa aproveitou as festas celtas, implementando a festa cristã de Todos os Santos no dia 1 de Novembro, e o dia de Santa Brígida a 1 de Fevereiro. As festas fundiram-se, mas mantêm ainda características pagãs. No que diz respeito ao Dia de Todos os Santos, não são bem vistos pela Igreja o simultâneo Haloween, sucedâneo do Samhain, que o Vaticano considera de anti-cristão na sua lembrança das bruxas ou da tentativa de comunicação com os mortos.
Em Portugal e na Galiza, tenta-se recuperar a tradição do Samhain. Várias escolas promovem actividades que por sua vez são inseridas na promoção da candidatura a Património Imaterial do Samhain em Portugal e Galiza. Este ano comemorou-se o Samhain em várias terras, deixando o
link a uma delas.
Referências utilizadas
1; 2; 3; 4.
terça-feira, outubro 19, 2010
Candidatura de Cavaco
Dizem os Homens da Luta, que admiro:
"Camaradas!!! O Cavaco anuncia a sua recandidatura no dia 26 de Outubro, no Centro Cultural de Belém e o povo não vai lá estar a comer um croquete porquê pá?!?"
Acho que o homem merece. Começou as parcerias público privadas que foram um grande impulso para chegarmos onde chegámos. Comprou acções da SLN (dona do BPN) e saiu antes deste ir à falência (quem me dera ter tal poder de prestidigitação), iniciou a ruína do Sistema Nacional de Saúde (nomeadamente com as parcerias público privadas nos hospitais, que NUNCA deram lucro) e conseguiu chegar a Presidente!
Acho que mais difícil seria impossível.
Vamos ao croquete!
quarta-feira, outubro 13, 2010
Berlusconi
Sílvio Berlusconi esteve muito activo este fim-de-semana, poucos dias depois de ter enfrentado uma moção de censura no Parlamento.
Comentário num comício do seu partido: «A Esquerda não pára de me dizer que vá para casa e cria-me um problema: não sei para qual das minhas 20 casas devo ir».
Entretanto, no sábado, saiu-se com a seguinte piada: “Um judeu escondeu outro judeu na sua cave na altura dos campos de concentração e cobrou-lhe 3 mil euros por dia. O judeu pagou, mas acham que o outro lhe devia dizer que Hitler morreu e que a guerra acabou?”.
Ao ouvir estas coisas acho que por vezes sou exagerado ao dizer mal do Sócrates… esta gente é mesmo muito pobre…
terça-feira, outubro 12, 2010
Diagnósticos.
O diagnóstico da situação do país está feito e refeito. Já passámos por este diagnóstico antes. Nunca foi - nunca é - administrada a cura. A cura terá de passar por cada um de nós, já que os que nos gerem não percebem nada disto. Nem fazem nada. Será que querem?
Façamos nós. Ao vizinho. Ao amigo. Ao inimigo, se possível.
segunda-feira, outubro 04, 2010
Viva o Tiririca!
Um palhaço célebre no Brasil nos anos 90 conseguiu a melhor votação destas eleições. Conseguiu, sozinho, 1,3 milhões de votos, tendo passado a ser o deputado mais votado destas eleições e o segundo mais votado em quaisquer eleições até hoje (no Brasil não se vota num partido mas num deputado).
"Vote no Tiririca, pior do que tá não fica!", foi o seu “slogan”. Tiririca queria ser deputado “para ajudar os mais 'necessitado', inclusive a minha família”.
Acho que as pessoas já nem se importam de ser roubadas. Não admitem é ser enganadas...
Um abraço ao Tiririca, apesar de achar que era melhor que todos os políticos fossem dignos, para que este tipo de coisa não sucedesse e que quem vota soubesse as consequências da sua votação... é que, uma vez que "só" são necessários 200.000 votos para ser eleito em São Paulo, estes 1,3 milhões de votos arrastam atrás de Tiririca 5 outros deputados que fazem parte da sua lista e que podem não ter a graça de Tiririca...
segunda-feira, setembro 13, 2010
sábado, setembro 11, 2010
Ouro Viking
No dia 8, um pescador dinamarquês encontrou uma pulseira em ouro na Zelândia (Dinamarca).
O pescador telefonou para o Museu Vordingborg e ofereceu a pulseira para investigação e exposição. Descobriu-se ser uma pulseira Viking do século IX que provavelmente ficou visível na costa devido à maré baixa. O Museu prometeu uma recompensa ao pescador.
... a ideia que eu queria aqui deixar é que o pescador ofereceu a pulseira ao museu antes de saber de qualquer recompensa...
Um anel Viking (imagem acima) do mesmo século foi avaliado em 7,500 USD (5890 €).
... quando o governo faz leis tendo em vista seguir o comportamento económico e social dos nórdicos, deveria lembrar-se que ser nórdico é mais do que fazer leis que tentam imitar as leis nórdicas...
... não que não conseguíssemos chegar lá... mas estamos longe, no que diz respeito à "socialização". Entre nós, a disparidade de ideias, de comportamentos e procedimentos, deverá ter base na grande mistura que somos. Provenientes dos quatro cantos do mundo, só com procedimentos normalizados fortes e tendentes à coesão de tantas diferenças, e com um comportamento exemplar dos dirigentes, poderia todo um povo de 10 M de gentes diferentes chegar onde chegaram os nórdicos.
... também seria bom saber se é isso que todos querem...
quarta-feira, setembro 01, 2010
Acerca da responsabilidade de quem gere o quem não é seu.
Estádio do Algarve. Custou 34,6 milhões de euros. Augusto Mateus, antigo Ministro da Economia, sugere a sua demolição para diminuir à autarquia o gasto de 600.000 € anuais em manutenção.
Para a generalidade dos políticos, a gestão dos dinheiros públicos não tem de ser levada a sério. Pede-se dinheiro à banca, fazem-se umas coisas bonitas na autarquia (ou no país) de modo a manter o cargo nas próximas eleições. Novas eleições, novo pedido, novas coisas. Algumas até com utilidade. Algumas até agradáveis à vista… Um dia alguém pagará a conta. Nem interessa quem ou quando.
Que sucederia a uma família se pensasse assim? Compraria uma casa maior. Um carro para cada membro da família. Uma casa de férias… um dia alguém pagaria… Tal não sucede porque a banca empresta a um Estado que, apesar de por vezes ser mais mau gestor do que uma família, um dia pagará. Não empresta às famílias sem primeiro olhar bem para as suas contas pois. É que se a família falir, não pagará a dívida.
Os gestores públicos, sabendo do empréstimo fácil, lá continuam a pedir emprestado, endividando-se para os próximos 1000 anos.
Em Espanha, há 20 dias atrás, um juiz espanhol condenou um autarca a pagar uma dívida da autarquia a uma empresa privada. Se a autarquia não conseguisse o dinheiro no prazo de 30 dias, o autarca teria de pagar com os seus bens, já que era o responsável pela dívida.
Adorei. Mas nunca mais ouvi falar de nada acerca do assunto. Em particular em Portugal não me apercebi de nenhuma movimentação ou comentário à coisa. Será que foi por estar o país de férias que não me apercebi de nada?
Espero que este seja o futuro. Cada um responsável pelas suas contas. Sejam estas feitas com dinheiro próprios seja com o dinheiro dos outros.
segunda-feira, agosto 09, 2010
Perdoar ou não perdoar, não é "A" questão.
A propósito do perdão. Daquele que poderíamos ter ou dar mas que não existe no Irão perante quem rouba, como dizia a Avogi no post anterior.
Perdoaria eu quem apanhasse a acender um fogo, destes que todos os Verões destroem parte da floresta e que nos levam parte de nós?
Ao perdoar, estarei eu a permitir a repetição do acto num futuro? Provavelmente.
E ao não perdoar, enviando o incendiário para a prisão? Vou manter o baixo nível de socialização desse indivíduo, que a cadeia não vai melhorar, nomeadamente no que diz respeito à percepção da sociedade como um todo que se quer de entreajuda.
Se ao perdoar não estou a mudar a forma de actuar desse indivíduo e se ao não perdoar não o vou melhorar, já que apenas o juntarei na prisão a outros, também eles já com problemas de socialização, de integração possivelmente associados a agressividade… o que fazer?
Educaria…
Em criança, a sensibilidade para a coisa comum, para a entreajuda, para a compreensão do papel da natureza, desenvolvida por pais e por uma escola (todos) competentes, poderia ter algum efeito. Sem pais competentes, presentes, a ensinar, a orientar, a recompensar e eventualmente a punir, e com uma escola que alguns Estados desorganizam a cada ano, não me parece que vamos ter toda uma sociedade de cidadãos interessados e competentes. Alguns o serão, seguramente. Mas não teremos massa crítica para avançar tão depressa quanto gostaríamos de ver a Humanidade avançar (avanço no sentido referido, não necessariamente no sentido materialista e economicista).
sábado, julho 31, 2010
Feliz 18º aniversário, querido irmão!
Esta semana, a revista Time terá na capa a fotografia de Aisha, de 18 anos, sentenciada ao corte do nariz e das orelhas, por um comando Taliban, após fuga a familiares agressores.
O facto de haver seres capazes de fazer isto é muito grave. O facto de o fazerem por egoísmo é ainda mais grave.
Mas… e o facto de haver países que advogam este facto para manterem uma ocupação sobre outro país? É uma situação passível de críticas. Não haverá outra maneira disto ser controlado? É que, na prática, os americanos estão no Afaganistão há 9 anos (desde 2001) e estas casos continuam a ocorrer, sinal de que os americanos não os conseguem controlar ou de que se estão nas tintas…
quarta-feira, julho 28, 2010
Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza...
Por vezes a vida leva-nos a parar e a reflectir.
"Oh pai, ajuda-me a fazer os deveres!". "Não, o pai não tem tempo!".
Qual o sentido da vida?
segunda-feira, julho 26, 2010
EMEL vai ao parque.
Eu poderia começar este post a dizer que já não gosto de ir a Lisboa. Mas depois de ter pensado nos motivos, acho que na verdade não gosto mesmo é de ir onde tenha de pagar parqueamento. A Lisboa acresce o facto de me sentir inseguro quando lá vou…
Hoje, tendo ido tratar de um assunto à Rua da Artilharia 1, tentei estacionar - às 11h - perto do Parque Eduardo VII para ir beber um refrigerante à esplanada que fica próxima do Pavilhão Carlos Lopes. Estava um calor do raio. Estacionei e fui à máquina pagar o parqueamento. Acendiam duas luzinhas, uma verde e uma vermelha. Não sabendo o que queria dizer aquilo tentei ler o que está escrito no parquímetro mas não encontrei informação sobre as luzinhas. Vinham a chegar dois senhores da EMEL que me disseram que a máquina estava com problemas e que iam comunicar à central. Mas que tinha que tirar o ticket noutra máquina pois os fiscais andavam por ali. Ora grande novidade, a de ter de pagar o estacionamento. A máquina seguinte ficava a uns 50 metros. Não seria muito, não tivesse eu feito uma luxação num tornozelo num banco de jardim público mal aparafusado… ao chegar à máquina seguinte, esta “comeu-me” as moedas e mandou-me à fava. Chamei os homens da EMEL, já que estavam perto… disseram-me que a máquina deveria estar avariada e disseram-me para escrever um papel e deixar no vidro do carro dizendo o que se tinha passado, deixando o número do parquímetro onde tinha deixado o dinheiro. “Está bem, obrigado”.
Saí dali e fui estacionar noutro sítio.
Tive azar que a esplanada estava fechada.
Agora, fazendo contas.
Paguei 20% de IVA ao comprar o carro (agora a 21%).
Paguei o Imposto automóvel (imposto dependente da cilindrada do carro – não sei a percentagem que paguei). Este imposto mudou de nome. Chama-se agora Imposto Sobre Veículos.
O meu carro consome uma gasolina com 63% de imposto.
Tenho de pagar anualmente o imposto de circulação.
Tenho que pagar anualmente seguros, revisões, inspecções.
Vou a Lisboa e pago 80 cêntimos por hora para lá estar. E ainda me dou com máquinas que não funcionam, outras que comem moedas (obrigando-me a pagar em duplicado o estacionamento). Ainda me dizem para escrever um papel e deixar no carro como se estivesse num país do terceiro mundo.
Acho que os nossos dirigentes querem fazer floreados (que nem sempre nos interessam) e vão-nos indo ao bolso onde se lembram que tal ainda é possível… venda do carro, venda da gasolina, circulação do carro (como se eu tivesse o carro apenas para o estacionar em frente a casa), parqueamento. Falta taxar o consumo de oxigénio pelo carro…
Finalmente… a EMEL estava à beira da falência em meados de 2009… entre outras, contam-se a de que os seus dirigentes (apesar da empresa ser de Lisboa e explorar os parquímetros de Lisboa) fazerem as suas reuniões em Hotéis fora de Lisboa.
Eu sei que a EMEL pode até não ser das empresas mais antipáticas (ver foto abaixo), mas de cada vez que vou a Lisboa há uma parte desta que morre em mim. E a EMEL está frequentemente presente.
Hoje morreu a esplanada do Parque.
segunda-feira, julho 19, 2010
Da mochila de emergência à guerra com o Irão.
Ministro aconselha: guarde comida na despensa e numa mochila de emergência
O ministro da Agricultura António Serrano, iniciou uma campanha no sentido de encher a despensa (a "despensa que não se dispensa") e uma mochila (" a mochila de emergência") para situações de catástrofe. A mochila deve conter alimentos básicos para sobrevivência, tendo o Instituto Ricardo Jorge preparado listas para que as receitas mantenham a qualidade nutritiva.
Apesar de se alegar que se trata de uma imposição da União Europeia, esta parece ser uma altura estranha para a ocorrência. É que a União Europeia já tinha feito esta recomendação em 2005…
Motivos para o anúncio nesta altura?
1 – Incompetência do Estado.
2 – Estamos à espera de uma catástrofe natural de que não estávamos anteriormente. Esta é uma fraca hipótese já que não temos mecanismos para prever terramotos ou furacões a médio prazo.
3 – A crise vai-se acentuar. Esta hipótese tem mais probabilidade. Mas se a crise se agravasse a ponto de necessitarmos de reservas que tivéssemos em casa… a coisa estaria mesmo grave…
4 – Aproxima-se uma guerra. Parece-me plausível. Porquê?
O que costumam fazer os EUA quando a crise aperta?
a) 1915 - navio Lusitania; levaram-no carregado de passageiros para território pejado de submarinos alemães à espera de motivo para entrar na guerra. As fábricas de armamento americanas estavam a produzir abaixo das capacidades.
b) 1951 - Pearl Harbor; retirando de Pearl Harbor os navios mais modernos após serem avisados do ataque japonês, deixaram propositadamente que os restantes fossem destruídos (junto com 2403 militares). Tiveram o motivo que queriam para entrar na guerra.
c) 1964 – Vietname; levaram um destroyer para águas territoriais vietnamitas e declararam guerra depois de serem atacados.
d) 1980-1988 Iraque-Irão; os EUA emprestaram vários biliões de USD ao Iraque e venderam-lhe armamento; esta guerra teve como base (entre outras coisas) o assassinato do ministro iraquiano Tareq Aziz. Não se sabe quem o assassinou. Os iraquianos acharam que foram os iranianos… em 1989 o Iraque estava arruinado e não conseguia pagar as dívidas. O Kuwait desrespeitando as suas quotas na OPEC aumentou as vendas de petróleo diminuindo o seu preço e degradando ainda mais a situação de miséria do Iraque.
e) 1990 – Iraque; o Iraque invade o Kuwait por vários motivos, sendo um deles a tentativa de manutenção do preço do petróleo. Os EUA atacam o Iraque para “libertarem” o Kuwait e fazerem os preços do petróleo à sua maneira.
f) 2001 – Ataque aos EUA. Supostamente por terroristas que nunca ninguém encontrou.
g) 2003 – Iraque e Afeganistão; ninguém sabe quem esteve por detrás do ataque do 11 de Setembro. Há quem diga que foram os próprios americanos (ver post abaixo “Manipulações”). Mas o Iraque e o Afeganistão foram atacados e ocupados. Afinal, deveriam estar carregados de armas de destruição maciça… não estavam, mas isso não interessa para nada.
g) 2011 – Irão; não sei o que o Irão (ou alguém pelo Irão) vai fazer a Israel mas alguma coisa sucederá senão esta coisa deixa de funcionar nos mesmos moldes.
Todos estes acontecimentos levaram ao aumento de vendas dos EUA, nomeadamente de armamento e ao aumento do preço do petróleo e consequente valorização do dólar, moeda de compra do petróleo.
Consequências deste anúncio da despensa e mochila de emergência feito ministro da Agricultura.
1. Para os supermercados:
Aumento das vendas. Partindo do princípio de que os bens vendidos terão um prazo de validade de 6 meses, se eu quiser manter a mochila de emergência, vou estar a gastar 100 € ou mais por ano (a propósito: porque carga de água foi o ministro anunciar esta medida num supermercado espanhol quando temos tantos portugueses?)
2. Para o cidadão:
2.1. Vai gastar esse valor
2.2. Vai-se estar nas tintas.
2.3. Não se vai estar nas tintas mas não vai poder gastar esse valor porque o orçamento não chega.
Só para terminar. E andamos com a mochila diariamente? Ou deixamo-la em casa?
quarta-feira, julho 14, 2010
Manipulações
Abaixo, segue um vídeo com algumas noções sobre a forma como os entrevistadores televisivos nos podem iludir e guiar nos nossos pensamentos contra os pensamentos de quem está a dizer algo que não interessa ao poder instalado.
domingo, julho 04, 2010
sexta-feira, julho 02, 2010
Cuidado ao comprar
Filme - 2.59 mn
segunda-feira, junho 28, 2010
Money money.
quinta-feira, junho 24, 2010
De Espanha. Por vezes bons ventos e casamentos.
Os nossos vizinhos espanhóis, por motivos múltiplos que marcaram a nossa história, foram sempre considerados "invasores" de quem nunca se poderiam esperar bons casamentos porque os seus intuitos seriam sempre os de nos predar a independência.
Tudo está diferente.
A - cada vez maior - capacidade de interacção com os povos mostra-nos que somos todos parecidos, senão iguais. E ao passar por Espanha (ou por qualquer outro país ocidental) encontramos os mesmos problemas que aqui, em Portugal, encontramos. Desde ouvir falar da corrupção dos seus políticos, ao problema dos cócós dos animais de estimação (no Facebook já há grupos espanhóis "Contra las cacas de perro")
http://www.facebook.com/pages/Harto-de-las-cacas-de-perro-en-el-centro-de-Sevilla/116078468403682
http://www.facebook.com/group.php?gid=116357510082&ref=search
http://www.facebook.com/group.php?gid=116357510082&ref=search
... entre outros...
Mas... o assunto é outro... o filme que a Tv espanhola emitiu sobre Portugal. Uma delícia!
Já que não nos conseguimos animar a nós próprios, aproveitemos o que de bom dizem de nós, desvalorizando o resto.
Portugal na TVE from Nuno Costa on Vimeo.
sexta-feira, junho 18, 2010
quinta-feira, junho 10, 2010
Filme banido da TV portuguesa.
Há hipóteses que não podem pôr em causa verdades religiosas estabelecidas. Mesmo que nenhuma delas esteja provada, nem a estabelecida, nem as sugeridas.
As legendas não são grande coisa. O inglês percebe-se bem.
segunda-feira, maio 31, 2010
Não sei se percebo os israelitas...
Se calhar não deveria ter havido aproximação dos barcos às águas territoriais israelitas. No entanto, se são tão ciosos da rectidão, também não deveriam ter atacado os ditos barcos quando estes ainda estavam em águas internacionais...
Vamos ver em que dá mais uma à israelita...
Ah, já agora, algumas das armas utilizadas pelos navios que supostamente levavam mantimentos para a Faixa de Gaza. São o que são... mas não são armas automáticas, ou sequer de fogo...
sábado, maio 29, 2010
Políticas da Europa.
O vídeo abaixo é uma introdução ao futuro.
sexta-feira, maio 28, 2010
Pavilhão de Portugal na Expo 2010 em Xangai
quarta-feira, maio 19, 2010
Decisões...
Todos os economistas apontam para um aumento da dificuldade em conseguir financiamento externo, o que agravará as taxas de juro na sua totalidade, a curto prazo. Podermos ver-nos gregos para pagar o que devemos… mas o Nosso Primeiro continua com a conversa das obras públicas como se nada se passasse. Será que o homem é cego? Ou que se está a basear nas variações do clima como elemento chave das suas decisões? “Uma vez que o sol apareceu, a coisa poderá melhorar”. Será esta a forma como decide? É que até o clima anda instável…
Imagem de
Sapo