sábado, setembro 11, 2010

Ouro Viking



No dia 8, um pescador dinamarquês encontrou uma pulseira em ouro na Zelândia (Dinamarca).
O pescador telefonou para o Museu Vordingborg e ofereceu a pulseira para investigação e exposição. Descobriu-se ser uma pulseira Viking do século IX que provavelmente ficou visível na costa devido à maré baixa. O Museu prometeu uma recompensa ao pescador.

... a ideia que eu queria aqui deixar é que o pescador ofereceu a pulseira ao museu antes de saber de qualquer recompensa...

Um anel Viking (imagem acima) do mesmo século foi avaliado em 7,500 USD (5890 €).

... quando o governo faz leis tendo em vista seguir o comportamento económico e social dos nórdicos, deveria lembrar-se que ser nórdico é mais do que fazer leis que tentam imitar as leis nórdicas...

... não que não conseguíssemos chegar lá... mas estamos longe, no que diz respeito à "socialização". Entre nós, a disparidade de ideias, de comportamentos e procedimentos, deverá ter base na grande mistura que somos. Provenientes dos quatro cantos do mundo, só com procedimentos normalizados fortes e tendentes à coesão de tantas diferenças, e com um comportamento exemplar dos dirigentes, poderia todo um povo de 10 M de gentes diferentes chegar onde chegaram os nórdicos.
... também seria bom saber se é isso que todos querem...

quarta-feira, setembro 01, 2010

Acerca da responsabilidade de quem gere o quem não é seu.



Estádio do Algarve. Custou 34,6 milhões de euros. Augusto Mateus, antigo Ministro da Economia, sugere a sua demolição para diminuir à autarquia o gasto de 600.000 € anuais em manutenção.

Para a generalidade dos políticos, a gestão dos dinheiros públicos não tem de ser levada a sério. Pede-se dinheiro à banca, fazem-se umas coisas bonitas na autarquia (ou no país) de modo a manter o cargo nas próximas eleições. Novas eleições, novo pedido, novas coisas. Algumas até com utilidade. Algumas até agradáveis à vista… Um dia alguém pagará a conta. Nem interessa quem ou quando.
Que sucederia a uma família se pensasse assim? Compraria uma casa maior. Um carro para cada membro da família. Uma casa de férias… um dia alguém pagaria… Tal não sucede porque a banca empresta a um Estado que, apesar de por vezes ser mais mau gestor do que uma família, um dia pagará. Não empresta às famílias sem primeiro olhar bem para as suas contas pois. É que se a família falir, não pagará a dívida.
Os gestores públicos, sabendo do empréstimo fácil, lá continuam a pedir emprestado, endividando-se para os próximos 1000 anos.

Em Espanha, há 20 dias atrás, um juiz espanhol condenou um autarca a pagar uma dívida da autarquia a uma empresa privada. Se a autarquia não conseguisse o dinheiro no prazo de 30 dias, o autarca teria de pagar com os seus bens, já que era o responsável pela dívida.
Adorei. Mas nunca mais ouvi falar de nada acerca do assunto. Em particular em Portugal não me apercebi de nenhuma movimentação ou comentário à coisa. Será que foi por estar o país de férias que não me apercebi de nada?
Espero que este seja o futuro. Cada um responsável pelas suas contas. Sejam estas feitas com dinheiro próprios seja com o dinheiro dos outros.