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terça-feira, novembro 01, 2011

Toma lá e vai para o estrangeiro.



Há quatro coisas que não se recuperam:

A pedra, depois de atirada.
A ocasião, depois de perdida.
O tempo, depois de passado.
A palavra, depois de proferida.

Por isso, vive com a intenção de ser feliz.

Não atires pedras, se não queres levar com elas.
Tenta não perder a ocasião.
Aproveita o tempo, "Carpe diem".
Se estiveres com os amigos no café, tem cuidado com o que dizes.
Se fores político, cala-te.

sexta-feira, junho 10, 2011

10 de Junho

Há indivíduos que mostram consciência da situação em que se encontra o país. Da situação social. Do comportamento da generalidade dos políticos. E da sua relação com a população. E que apelam à mudança. Esses indivíduos podem até ser políticos. Porque não?

quinta-feira, abril 21, 2011

Fraldas para todos!




A ministra da Saúde, Ana Jorge, avisa os hospitais de que é preciso controlar o número de fraldas fornecidas por doente.

"Muitas vezes as fraldas têm asas e desaparecem, como outros produtos do hospital. Tem de haver um controlo do número de fraldas fornecidas. É preciso gerir muito bem o número de fraldas que se gastam num serviço, quer para crianças, quer para adultos", comentou Ana Jorge à agência Lusa, pedindo a todos - profissionais de saúde e cidadãos - para se lembrarem de que os produtos usados nos hospitais saem dos impostos comuns.

Ora uma vez que a notícia não foi dada aos directores de serviço de cada instituição, mas ao público em geral, tenho de assumir que estava a avisar o público em geral para não levar fraldas para casa. Mas a verdade é que está toda a população preocupada com o futuro. E com medo de se vir a borrar com as medidas que aí vêm. Assim, no bom espírito do desenrasca, cada um arranjou as fraldas onde pôde.

Aproveito para dizer que o facto de os produtos usados nos hospitais provirem dos impostos não abona muito a favor do comportamento que a Srª Ministra defende… é que, no geral, o pessoal cá do burgo acha que se foram os impostos que pagaram é de todos. Logo…

P.S. Porque raio é que compraram fraldas com asas?

Foto Daqui

quarta-feira, abril 20, 2011

Acerca de ser português.



Hoje almocei com amigos e com amigos de amigos. Dizia um “amigo de um amigo”, que tinha entrado no eléctrico na Praça do Comércio, coisa que não fazia há anos, para ir passear a Belém. Tendo reparado que tinha de pagar 2,5€ de bilhete, em moedas, e não os tendo consigo, tentou falar com o motorista, que não lhe ligou. Continuou no seu passeio até Belém, sem pagar.
Na volta, não trocou dinheiro e fez o mesmo… não pagou. No fim, com o dinheiro “poupado” foi beber uma cerveja e comer uns caracóis…

No mesmo almoço, dizia um amigo meu que só comprava fruta portuguesa.

O exemplo do primeiro é um exemplo de esperteza saloia que grassa entre nós desde os descobrimentos… alguém fará umas caravelas que nos levarão de Belém ao Brasil, chegamos lá gamamos umas coisas e voltamos. Depois vamos beber umas cervejas com tremoços…

O segundo exemplo, por muito que o respeite, é também típico nosso. A preocupação em comprar o que é nosso é, não só legítima, como desejável. Mas o engraçado é que, no geral, só nos lembramos de comprar o que é nosso quando falamos de frutas e de legumes… talvez porque o resto esteja mais dissimulado em etiquetas com números estranhos…

Mas a verdade é que para comprarmos um produto de base tecnológica (desde um Mercedes a uma máquina de café estrangeira, com as respectivas pastilhas – o que, em casa de 2 pessoas que bebam, cada uma, 2 cafés por dia leva ao consumo de 500€ por ano), precisamos de vender toneladas de maçãs… 100 toneladas, no caso de um Mercedes baratinho…

Na compra de um produto interferem muitos factores. Entre eles estão a expectativa que colocamos na sua qualidade, a sensação de bem-estar que – esperamos - irá proporcionar aos nossos sentidos e, para quem liga a isso, no dizer a outros que comprámos esta marca (eventualmente na moda, se somos de modas, fora da moda se somos contra as modas) e não qualquer outra.

Neste momento, a compra de um produto português e não de um estrangeiro, poderá fazer toda a diferença ao futuro do país e, consequentemente, ao nosso. A compra de computadores Tsunami ou Insys, na vez de HP ou Compaq, a utilização das operadoras TMN ou Optimus na vez da Vodafone, dos bancos Caixa ou BCP, ou BPI ou BES… na vez de Santander ou Barclays… e por aí fora…

Não estou a criticar ninguém, que também não gosto dos computadores Insys. Estou só a desabafar… a tentar arranjar uma solução e, se ela não resultar, a pensar como raio é que me meto a mim daqui para fora…

quarta-feira, abril 13, 2011

Gamar ou não gamar. Eis a questão.

Em Abril do ano passado, o presidente da República Checa, Václav Klaus, disse que nunca deixaria o seu país chegar a um défice semelhante ao de Portugal.
Esta semana, o comportamento de Václav Klaus aponta para uma forma de o conseguir…

segunda-feira, abril 11, 2011

Ora que porra...

Clicar para aumentar o tamanho da imagem.



Imagem do Relatório de Abril de 2011 do FMI.

quinta-feira, abril 07, 2011

Boltim de voto para as próximas eleições.

Tendo em vista diminuir a dificuldade na escolha nas próximas eleições, deixo já um esboço do que será o Boletim de Voto ("clicar" para aumentar).

Portugal fala inglês.



De acordo com o English Proficiency Index, Portugal encontra-se na 15ª posição entre todos os países do mundo no que diz respeito à sua proficiência em inglês.

Bom.


Relatório completo do English Proficiency Index aqui

quarta-feira, abril 06, 2011

Abato-os de frente ou de lado?

Pode parecer um golpe baixo, a utilização deste vídeo.

Mas também mostra o à vontade do PM perante o total descalabro... se calhar até é bom. Se houvesse agora três terramotos e 7 maremotos, este era o PM ideal :P

Combustíveis: não há diferenças entre marcas.

quinta-feira, março 31, 2011

Conselho irlandês sobre o FMI


Do jornal irlandês , "Sunday Independent" referido no "Diário Económico"

"Não quero intrometer-me mas tenho lido sobre vocês nos jornais e acho que estou em condições de vos dar alguns conselhos sobre o que têm pela frente". Assim se inicia uma carta assinada pelo colunista Brendan O'connor, publicada na primeira página da edição do último domingo do ‘Independent'.

"Sei que estão sob pressão para aceitar um resgate e que os vossos políticos dizem estar determinados em o recusar. Eles dirão que nem por cima dos seus cadáveres. Segundo a minha experiência isso significa que serão resgatados muito em breve, provavelmente a um domingo".

Brendan O'connor esclarece que resgatar e ajudar não são sinónimos. "Dado que o inglês é a vossa segunda língua, talvez possam pensar que as palavras ‘bailout' e ‘aid' significam que serão ajudados pelos nossos irmãos europeus para superar as dificuldades do presente". Na Irlanda, escreve, "o inglês é a nossa língua materna e era isso que nós pensávamos que ‘bailout' e ‘aid' significavam". No entanto, continua, "permitam-me que vos avise: esse ‘bailout' não vai resolver os vossos problemas, vai, provavelmente, arrastá-los para as gerações futuras".

A crise política portuguesa também não passou despercebida. "Também sei que vão trocar de governo nos próximos meses (...) Nós também mudámos de Governo e é uma boa diversão durante algumas semanas (...) Verão que o novo governo fará todo o tipo de promessas durante a campanha eleitoral", avisa.

O documento termina assim: "Portugal, aproveita enquanto podes porque a realidade estará à espera para irromper novamente quando toda a diversão desaparecer".

O texto foi extraído do "Diário Económico"

O texto original está referido no aqui


terça-feira, março 29, 2011

Pensões



De um comentário no Blog do Fresco e Fofo , surgiu-me um dado que já tinha ouvido falar na comunicação social mas que não tinha visto sob a forma de documento.

Pensão máxima em Espanha – 2.290,59€


Em Portugal não há um limite superior para as pensões. No entanto, o PSD, através de Passos Coelho, sugere agora o valor de 5030,64€… Mesmo que tal venha a ser um projecto de lei e que venha a ser aprovado, fica-se com um valor que superior ao dobro do de Espanha.

Não tenho nada contra as pensões altas. Tenho sim contra as pensões baixas… e se não houver outra forma de resolver o problema (e parece que não há, já que em 2040 as pensões terão um valor de cerca de 50% das actuais - partindo do princípio de que ainda existem…), será mais fácil uma pessoa que iria viver com 5030€, habituar-se à ideia de que terá, um dia, que vir a viver com 2290€ (e se terá direito a este valor, provavelmente terá salários de onde mais facilmente poderá fazer um aforro).
Isto para que ninguém tenha de viver com menos de 300€…

Eu percebo que colocar o limite nos 2290€ e não nos 5030€ será uma medida impopular entre os que vão perder valor na pensão. Então, mas que fazer com aqueles que recebem apenas 300€? A Espanha poderá ser também exemplo para coisas “boas”, não só para ventos e casamentos…

P.S. Hummm… como é que eu viveria com 300€, aí com uns 70 anos, tendo de comer, pagar água, luz, gás, eventualmente telefone… e a tomar medicamentos???

sábado, março 26, 2011

Demência

O homem está a ficar com um síndrome demencial. Será que ninguém lhe disse, de modo a tentar uma terapêutica?

quarta-feira, março 09, 2011

terça-feira, fevereiro 22, 2011

FERVE (lá fora mas também cá dentro)



Trabalhei 8,5 anos para o estado a recibos verdes. Contratos de 2 meses. Sem mais nada (férias, subsídios). Interrupção obrigatória de 3 dias entre os contratos para não fazer 6 meses, o que obrigaria o estado a criar uma vaga... Ao fim de 8 anos e meio mandei o centro de saúde à fava. O centro de saúde e aqueles que reclamavam pelos 3 dias que não tinha aparecido.

Mas hoje há jovens em situação ainda pior… é isso que vos quero deixar. Enquanto alguém aceitar situações como a que se segue (link), elas continuarão a aparecer…

Estágio de 4 meses, 9 horas de trabalho por dia, 7 dias por semana, 350€/mês pagos a recibo verde….



sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Ma vie me semble vide. E as ucranianas são bonitas como o raio.



Nathalie - Gilbert Becaud

A minha mãe faleceu há 7 meses. Estamos a desocupar a sua casa para fazer obras e para lhe dar um destino. Vivia num 3ªandar sem elevador.
Na rua da minha mãe vivem algumas pessoas em dificuldades. Algumas, emigrantes, nem móveis têm. E foi aí que uma vizinha ficou interessada nos móveis de quarto da minha irmã e arranjou quem estivesse interessado nos da sala. Marcou-se a data e hora para lá estarem para levar os móveis. A minha irmã chegou a horas. Quando lá chegou, estavam esta vizinha, gordinha (para os 90 quilos), a emigrante (grávida) e uma velhota. “Mas não tinha dito que arranjava quem levasse os móveis?” Perguntou a minha irmã. “Sim, mas os homens foram ver a bola!”.

Vivi eu a minha vida tão preocupado com o futuro que decidi nem ter filhos…

… a rapariga que queria o quarto da minha irmã tem 3. Nem ela nem o marido trabalham. Vivem da segurança social e do banco alimentar. A rapariga emigrante não tem um móvel em casa e está grávida. A mais velhota não sei. O que sei é que casaram com pessoal que prefere ver o futebol…

E… a Ucrânia cheia de mulheres bonitas (e, do que constato por aqui, trabalhadoras). Ou o Kiribati, com taxa de criminalidade 0.

quarta-feira, novembro 10, 2010

Histórias.

Mosteiro dos Jerónimos, Século XIX

Resumo de acontecimentos sucedidos em Portugal no final do século XIX (baseado no livro 6 da História de Portugal de José Matoso)

1861-1891 – Portugal constrói uma extensa rede de linhas de caminho de ferro (1700 kms) e de estradas (9566 kms) com dinheiro emprestado de França, Inglaterra e Alemanha.

1890 – Portugal compra navios de guerra à Alemanha com dinheiro emprestado.

1890 – Banco Baring Brothers quase vai à falência por ter comprado dívida Argentina, país que entretanto entrara em bancarrota. A quase falência deste banco levou ao “Pânico de 1890”, em que os bancos deixaram de emprestar dinheiro por falta de confiança.

1890 – Portugal não consegue renovar os empréstimos no exterior.

1891 – A dívida de Portugal é de 75% do PIB. 20% de tudo o que Portugal gasta anualmente vai para os juros da dívida.

1891 – Portugal declara “Bancarrota Parcial”. Na bancarrota, o país declara-se incapaz de pagar aos seus credores. Parcial porque aceitava renegociar a dívida, pagando-a, mas com juros e prazos diferentes do inicialmente acordado.

1892 – Inicia-se uma depressão económica na Europa. A crise interna agrava-se. Aumenta o desemprego. Desempregados manifestam-se no Terreiro do Paço.

1892 – Vão à falência vários Bancos em Portugal. O Estado tenta ajudar alguns entregando-lhes dinheiro, o que aumenta a dificuldade do Estado, já que parte desse dinheiro é empréstimo do exterior.

Portugal só inicia um período de prosperidade em 1907, tendo com base a produção de cortiça, conservas e algodão.

Isto é tudo muito estranho...


terça-feira, outubro 12, 2010

Diagnósticos.

Deixo um diagnóstico da situação do país, bem feito, de um homem da Igreja. Apesar de achar que a Igreja é uma organização que tem, acima de tudo, o propósito de se manter a si própria, vai tendo algumas pessoas interessantes e bastante válidas, que mesmo quando não fazem (e o Frei Fernando Ventura faz), despertam.

O diagnóstico da situação do país está feito e refeito. Já passámos por este diagnóstico antes. Nunca foi - nunca é - administrada a cura. A cura terá de passar por cada um de nós, já que os que nos gerem não percebem nada disto. Nem fazem nada. Será que querem?
Façamos nós. Ao vizinho. Ao amigo. Ao inimigo, se possível.