terça-feira, janeiro 11, 2011

Bunch of flesh



Para não me esquecer de que parte de mim é feita de carne e osso, o que por vezes esqueço, perdendo-me em sentimentos...

De que Jesus vai fazer um "Exterminador Implacável 3.5".
De que Portugal vai seguir a Suiça eliminado as reformas de luxo e melhorando as de miséria.
De que o Rui Unas tem mais graça que o Cavaco...
De que os Funcionários públicos açorianos merecem atenção.
De que alguém tem interesse em ser exigente... se em alternativa puder ir para a praia apanhar sol.
De que o Cavaco algum dia vai ser tão honesto quanto diz que é.
De que os gatos têm interesse em jogar patty cake.
De que as profecias Maias ou outras servem para mais do que o afastamento do essencial:

DE QUE PODEMOS FAZER ALGUMA COISA A NÍVEL PESSOAL PARA MELHORAR O QUE NOS RODEIA.
É que só assim mudamos tudo. Pegando neste bocado de carne e osso e mudando o que está directamente à nossa volta.

11 comentários:

Anónimo disse...

Já se vão levantando vozes no sentido de organizar a sociedade civil longe das politiquices que nos levaram à falência.
É urgente assentar a sociedade em novas bases. É indispensável uma nova ordem económica que privilegie valores humanitários e mostre a esta escumalha que o mundo tem de ser de todos os homens e não das "elites" predadoras.
Os novos métodos de produção, devem contribuir para o bem estar de toda a humanidade e não para o aumento desmesurado do lucro das empresas, à custa de postos de trabalho.
Alguém, nomeadamente os jornalistas, devia perguntar ao palhaço do Cavado onde é que foi parar o dinheiro que veio da CEE para modernizar a agricultura e as pescas.
Os agricultores de que ele agora tem tanta pena, não são mais do que vítimas da ladroagem dos tempos do cavaquismo. Se as grandes superfícies não conseguem contratar fornecimentos aos agricultores e pescadores portugueses, é porque nunca foram criadas as infraestruturas necessárias à concentração dos produtos dos pequenos produtores, para uma distribuição eficaz.
Cavaco merecia ser crucificado pelo atraso em que deixou o país, enquanto os amigos e ele próprio enriqueciam de um dia para o outro.
Eu detesto o porco do Sócrates, pela desfaçatez com que mente e engana o povo. Não posso com o bochechas pelo que fez ao socialismo. Mas ao pé do Cavaco ambos são meninos de coro.
E já me alarguei com o comentário. loool

Unknown disse...

Olá Fresco!
Completamente de acordo!

Mas o ser humano é lixado... aqueles que têm mais apetência para avançar e para "traccionar" os outros são os mesmos que não se importam de os pisar. E aqueles que têm mais apetência para a honestidade e para o cuidado com os outros têm, geralmente, tendência para se retrair e para se manterem afastados daquilo que vêm ser como desonesto e sujo: os mais importantes lugares políticos. Até porque a tendência é para vermos esses lugares apenas ocupados por gente desonesta... e indo para lá alguém honesto não seria visto como tal. Vê o Fernando Nobre... tenho uma amiga que diz ter sido das maiores desilusões da vida dela, já que o "tinha em boa consideração". Isso significa que agora o não tem...
Não digo para não termos esperança... mas temos de ganhar coragem para um avanço concreto. E enquanto o não fazemos... façamos todo o possível para melhorar a vida dos que estão mesmo aqui ao lado.
Um abraço!
P.S. Não te alongaste. Este espaço é teu.

Unknown disse...

... queria dizer "vêem como desonesto e sujo"...

Anónimo disse...

Eu tenho o Fernando em boa conta e vou continuar a ter, até prova em contrário.
Custa-me acreditar que alguém que dedicou a vida a zelar para minorar o sofrimento do próximo, algum dia venha a mudar, por causa da luta pelo poder. Pelo contrário, ele não vai ganhar as eleições e ainda se arrisca a perder prestígio.
O poder não é para gente honesta e com preocupações humanitárias.
O poder é para quem o pode comprar ou para quem esteja disposto a vender-se.
Mas não sei se o lugar de gente como o Fernando Nobre é na Presidência da República.
Acho que ele já tem um lugar onde pode fazer (e faz) muito mais pelas pessoas.
A pocilga é para os porcos, embora concorde que se deve aproveitar a campanha eleitoral para mostrar os podres do poder. Não sei é até que ponto o povo quer, ou sabe, ver os podres...

Um abraço.

Unknown disse...

Olá Fresco!
Dizes que "O poder não é para gente honesta e com preocupações humanitárias". Na verdade, não tem sido. Mas é isto que temos de mudar (ou de ir mudando). O Fernando é um BOM primeiro passo. Não sei se o lugar dele é na Presidência. Mas... e porque não? Vamos experimentar a mudança. E no lugar onde ele estava deve alguém ter aprendido a fazer o seu trabalho. Porque tem que ser assim: se não somos insubstituíveis, há que abrir caminho e ensinar aqueles que nos vão substituir.
O povo... o povo segue muitos desígnios... desde aqueles que querem um futuro melhor aos que apenas querem mais canais de Tv por cabo na sua aldeia... há de tudo... a Madeira é um bom exemplo. Desde que haja desenvolvimento material está-se bem. Desenvolvimento humano chegará um dia...

Um abraço!

S* disse...

Se nenhum de nós mexer o rabo, as coisas não andam.

S* disse...

Se nenhum de nós mexer o rabo, as coisas não andam.

A Minha Essência disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
A Minha Essência disse...

Infelizmente nem sempre ao tentar mudar vai alterar o que nos rodeia. Porque depois é tudo mais do mesmo! Assim sendo, não é à toa que existe uma expressão que aqui se aplica na perfeição!
Não podes com eles, junta-te a eles! Bem dito e muitas vezes bem feito! Matemático!!
A sociedade em geral enquanto não mudar, não sou eu o António ou mais meia dúzia que vai conseguir mudar! Ok, podemos ter o pensamento: temos que começar por algum lado! (Eu tenho este pensamento) Porém existem forças muito mais além que infelizmente não temos como travar, não nós! (Se é que me fiz entender)

Beijo ;)

Unknown disse...

Olá S*!
Se não colocarmos o cérebro a mexer carne e osso (eventualmente do rabo hehe :) nada muda. Aliás, a carne e osso tenderão a sentar-se...

Unknown disse...

Olá Essência!
Percebi perfeitamente. Mas garanto-te que muda. Nem que mude apenas a vida daquele(/a) que ajudamos. Pode parecer pouco. Mas pode fazer toda a diferença para essa pessoa específica. E se forem duas? E três? E se essas, porque lhes melhorou a disposição, também se movem, e se eventualmente acabam por ajudar outros? São doenças contagiantes, a disponibilidade para a ajuda e a boa disposição.

Percebo-te. Mas acho que há que fazer. Mesmo que seja pouco. O possível.

Beijos ;)