quinta-feira, abril 28, 2011

Puta Madre


A maior parte da população sai pela manhã, mete-se no autocarro, no comboio, metro ou numa fila de trânsito para chegar ao trabalho e estar 8 a 10 horas numa secretária, num balcão ou num qualquer local a fazer um trabalho usualmente repetitivo... 38% odeia o que faz (Portugal, 2010) e 55% não está satisfeita com o que faz (EUA, 2011).

Mas... mesmo assim, metemo-nos pelo metro adentro como se fossemos de férias para ao Hawaii...

Isto a propósito de num destes dias ter enviado uma mensagem a uma amiga perguntando se estava em Cacun, ao que me respondeu que estava a trabalhar, "o que nos dias que correm começa a tornar-se desejável".

Eu percebo... mas podia ser tudo tão melhor...

... 38%??? (ódio mesmo!!!???)...

Como é que pode uma sociedade andar feliz se tem 38% da malta a odiar o que faz 8 a 10 horas por dia?...

quinta-feira, abril 21, 2011

Fraldas para todos!




A ministra da Saúde, Ana Jorge, avisa os hospitais de que é preciso controlar o número de fraldas fornecidas por doente.

"Muitas vezes as fraldas têm asas e desaparecem, como outros produtos do hospital. Tem de haver um controlo do número de fraldas fornecidas. É preciso gerir muito bem o número de fraldas que se gastam num serviço, quer para crianças, quer para adultos", comentou Ana Jorge à agência Lusa, pedindo a todos - profissionais de saúde e cidadãos - para se lembrarem de que os produtos usados nos hospitais saem dos impostos comuns.

Ora uma vez que a notícia não foi dada aos directores de serviço de cada instituição, mas ao público em geral, tenho de assumir que estava a avisar o público em geral para não levar fraldas para casa. Mas a verdade é que está toda a população preocupada com o futuro. E com medo de se vir a borrar com as medidas que aí vêm. Assim, no bom espírito do desenrasca, cada um arranjou as fraldas onde pôde.

Aproveito para dizer que o facto de os produtos usados nos hospitais provirem dos impostos não abona muito a favor do comportamento que a Srª Ministra defende… é que, no geral, o pessoal cá do burgo acha que se foram os impostos que pagaram é de todos. Logo…

P.S. Porque raio é que compraram fraldas com asas?

Foto Daqui

quarta-feira, abril 20, 2011

Acerca de ser português.



Hoje almocei com amigos e com amigos de amigos. Dizia um “amigo de um amigo”, que tinha entrado no eléctrico na Praça do Comércio, coisa que não fazia há anos, para ir passear a Belém. Tendo reparado que tinha de pagar 2,5€ de bilhete, em moedas, e não os tendo consigo, tentou falar com o motorista, que não lhe ligou. Continuou no seu passeio até Belém, sem pagar.
Na volta, não trocou dinheiro e fez o mesmo… não pagou. No fim, com o dinheiro “poupado” foi beber uma cerveja e comer uns caracóis…

No mesmo almoço, dizia um amigo meu que só comprava fruta portuguesa.

O exemplo do primeiro é um exemplo de esperteza saloia que grassa entre nós desde os descobrimentos… alguém fará umas caravelas que nos levarão de Belém ao Brasil, chegamos lá gamamos umas coisas e voltamos. Depois vamos beber umas cervejas com tremoços…

O segundo exemplo, por muito que o respeite, é também típico nosso. A preocupação em comprar o que é nosso é, não só legítima, como desejável. Mas o engraçado é que, no geral, só nos lembramos de comprar o que é nosso quando falamos de frutas e de legumes… talvez porque o resto esteja mais dissimulado em etiquetas com números estranhos…

Mas a verdade é que para comprarmos um produto de base tecnológica (desde um Mercedes a uma máquina de café estrangeira, com as respectivas pastilhas – o que, em casa de 2 pessoas que bebam, cada uma, 2 cafés por dia leva ao consumo de 500€ por ano), precisamos de vender toneladas de maçãs… 100 toneladas, no caso de um Mercedes baratinho…

Na compra de um produto interferem muitos factores. Entre eles estão a expectativa que colocamos na sua qualidade, a sensação de bem-estar que – esperamos - irá proporcionar aos nossos sentidos e, para quem liga a isso, no dizer a outros que comprámos esta marca (eventualmente na moda, se somos de modas, fora da moda se somos contra as modas) e não qualquer outra.

Neste momento, a compra de um produto português e não de um estrangeiro, poderá fazer toda a diferença ao futuro do país e, consequentemente, ao nosso. A compra de computadores Tsunami ou Insys, na vez de HP ou Compaq, a utilização das operadoras TMN ou Optimus na vez da Vodafone, dos bancos Caixa ou BCP, ou BPI ou BES… na vez de Santander ou Barclays… e por aí fora…

Não estou a criticar ninguém, que também não gosto dos computadores Insys. Estou só a desabafar… a tentar arranjar uma solução e, se ela não resultar, a pensar como raio é que me meto a mim daqui para fora…

quarta-feira, abril 13, 2011

Gamar ou não gamar. Eis a questão.

Em Abril do ano passado, o presidente da República Checa, Václav Klaus, disse que nunca deixaria o seu país chegar a um défice semelhante ao de Portugal.
Esta semana, o comportamento de Václav Klaus aponta para uma forma de o conseguir…

terça-feira, abril 12, 2011

Boleia de 8 Km

No Alasca, em Cook Inlet e Turnagain Arm, em determinadas condições, a maré cria ondas que sobem 8 quilómetros de rio, permitindo, a surfistas atentos a essas condições, um excelente passeio.

segunda-feira, abril 11, 2011

Ora que porra...

Clicar para aumentar o tamanho da imagem.



Imagem do Relatório de Abril de 2011 do FMI.

domingo, abril 10, 2011

quinta-feira, abril 07, 2011

Boltim de voto para as próximas eleições.

Tendo em vista diminuir a dificuldade na escolha nas próximas eleições, deixo já um esboço do que será o Boletim de Voto ("clicar" para aumentar).

Portugal fala inglês.



De acordo com o English Proficiency Index, Portugal encontra-se na 15ª posição entre todos os países do mundo no que diz respeito à sua proficiência em inglês.

Bom.


Relatório completo do English Proficiency Index aqui