O Arcebispo de Braga pediu aos padres para que ofereçam “o correspondente ao que recebem num mês” para apoiar os mais pobres. Aos cristãos, apelou a que, um dia por semana, efectuem “jejum do que não é absolutamente necessário - um café, menos tabaco, um bolo, uma refeição frugal, prendas de Natal menos caras e mais significativas”, entregando depois esse dinheiro para apoio aos pobres, via Igreja Católica e Cáritas.
Continuo a achar que as religiões existem para se alimentar das necessidades que cada um tem de se “religar” a um Criador, chamando a religião oficializada a si o papel de intermediário. E continuo a achar que não faz sentido a existência de intermediários nessa ligação já que – do meu ponto de vista – ou nos “religamos” sozinhos ou não nos “religamos” de todo. Mas isso não impede que existam bons homens (e mulheres) e movimentos louváveis nas religiões. Acho que este é um movimento positivo.
10 comentários:
:D
Vou respeitar esse teu sentimento, António, e poupar-te ao que me apetece dizer. Porque gosto de ti, pareces-me um homem decente e de boa vontade.
Celebremos então os homens de boa vontade!:)
Olá Isa. Não precisas de dizer porque eu penso como tu. Só que acho estes movimentos saudáveis. Se ninguém os fizer, há quem passe mal. Muito mal. Muito, MUITO mal...
E aí... tanto se me dá que seja a igreja ou que sejam os skin heads...
Os movimentos são saudáveis e são de validar, António, claro. Só acho que há instituições que podiam fazer muito mais, porque não é só de hoje que há pessoas a passar muito mal. E quando o fazem, nem sequer percebo porquê que é notícia, sério, que pra mim é um dever e mais nada.
Mas enfim, estamos a viver épocas complicadas em várias vertentes, é certo, os valores morais precisam ser de novo publicitados de forma a que se tome nota e talvez (com sorte) alguém os siga.
A igreja, António! estamos a falar muito provavelmente da nação mais rica à face desta terra. Quando leio "um salário", apetece-me agradecer a quem o cede, não a quem aconselha que o façam. Sorry.
hehe.
Estamos a dizer o mesmo Isa. Podemos é interpretar o que se diz de forma diferente. Há instituições que poderiam fazer muito mais, claro! O Estado, por exemplo. Mas não o faz...
Claro que estou a agradecer a quem cede o salário. Não a quem o sugere.
Deveria ser publicitado? Não...
Quanto à igreja... tudo passa... é uma questão de tempo.
Se mais movimentos destes houvesse eu não tinha perdido todo o respeito pela igreja como instituição.
Olá Vera! A falta de respeito pelas instituições é um mal criado pelos pobres de espírito que as lideraram. Temos lideres pobres. Mas também não avançamos para tomar os seus lugares... estamos tramados...
O nosso Cardeal diz que não António, que nós é que percebemos mal as mensagens ( a propósito do novo livro do Papa). Esqueceram-se de nos clarificar antes, podiam ter dito "olhem que andam a perceber mal as mensagens hã?", mas não, esperaram que saísse o livro, com uma perspectiva diferente sobre o uso do preservativo.
Ah não! a perspectiva não é diferente, nós é que tinhamos percebido mal. Sim.
Acho que nem sequer é preciso avançarmos pra tomar os seu lugares (Deus me livre) basta-nos contestar o bastante para que a mensagem mude. Ou a percepção dela, tanto faz. Desde que mude.
Com esta, ou outra instituição.
Olá Isa! Eu não me estava a propor para liderer uma instituição religiosa. Estava a dizer que não nos propomos para liderar instituições (outras) que mantêm lideres pobres.
Não li esse livro e... Nunca lhes liguei muito e não sinto que mereçam o meu tempo.
Mas sei que o pessoal que está nos poderes (vários), já nem quer saber de contestações. Mantêm-se com ou sem contestações se não houver mecanismos que os ponham de lá para fora. Mais ainda se não houver quem os substitua... contestar... não chega (mas isso é o que eu penso... e o que eu penso pode estar errado).
Também sou bastante crítico da igreja, mas ainda acredito que há gente de boa vontade em todo o lado.
Por vezes de uma má toca saem bons coelhos.
Olá Fresco! Penso o mesmo. Por vezes perdemos a paciência e já não os vemos. Outras vezes nem os vemos nem os queremos procurar. Mas eles podem lá estar.
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