sábado, julho 31, 2010

Feliz 18º aniversário, querido irmão!



Esta semana, a revista Time terá na capa a fotografia de Aisha, de 18 anos, sentenciada ao corte do nariz e das orelhas, por um comando Taliban, após fuga a familiares agressores.
O facto de haver seres capazes de fazer isto é muito grave. O facto de o fazerem por egoísmo é ainda mais grave.
Mas… e o facto de haver países que advogam este facto para manterem uma ocupação sobre outro país? É uma situação passível de críticas. Não haverá outra maneira disto ser controlado? É que, na prática, os americanos estão no Afaganistão há 9 anos (desde 2001) e estas casos continuam a ocorrer, sinal de que os americanos não os conseguem controlar ou de que se estão nas tintas…

quarta-feira, julho 28, 2010

Arranja-me um emprego, pode ser na tua empresa, concerteza...



Por vezes a vida leva-nos a parar e a reflectir.

"Oh pai, ajuda-me a fazer os deveres!". "Não, o pai não tem tempo!".

Qual o sentido da vida?

segunda-feira, julho 26, 2010

EMEL vai ao parque.



Eu poderia começar este post a dizer que já não gosto de ir a Lisboa. Mas depois de ter pensado nos motivos, acho que na verdade não gosto mesmo é de ir onde tenha de pagar parqueamento. A Lisboa acresce o facto de me sentir inseguro quando lá vou…
Hoje, tendo ido tratar de um assunto à Rua da Artilharia 1, tentei estacionar - às 11h - perto do Parque Eduardo VII para ir beber um refrigerante à esplanada que fica próxima do Pavilhão Carlos Lopes. Estava um calor do raio. Estacionei e fui à máquina pagar o parqueamento. Acendiam duas luzinhas, uma verde e uma vermelha. Não sabendo o que queria dizer aquilo tentei ler o que está escrito no parquímetro mas não encontrei informação sobre as luzinhas. Vinham a chegar dois senhores da EMEL que me disseram que a máquina estava com problemas e que iam comunicar à central. Mas que tinha que tirar o ticket noutra máquina pois os fiscais andavam por ali. Ora grande novidade, a de ter de pagar o estacionamento. A máquina seguinte ficava a uns 50 metros. Não seria muito, não tivesse eu feito uma luxação num tornozelo num banco de jardim público mal aparafusado… ao chegar à máquina seguinte, esta “comeu-me” as moedas e mandou-me à fava. Chamei os homens da EMEL, já que estavam perto… disseram-me que a máquina deveria estar avariada e disseram-me para escrever um papel e deixar no vidro do carro dizendo o que se tinha passado, deixando o número do parquímetro onde tinha deixado o dinheiro. “Está bem, obrigado”.
Saí dali e fui estacionar noutro sítio.

Tive azar que a esplanada estava fechada.

Agora, fazendo contas.
Paguei 20% de IVA ao comprar o carro (agora a 21%).
Paguei o Imposto automóvel (imposto dependente da cilindrada do carro – não sei a percentagem que paguei). Este imposto mudou de nome. Chama-se agora Imposto Sobre Veículos.
O meu carro consome uma gasolina com 63% de imposto.
Tenho de pagar anualmente o imposto de circulação.
Tenho que pagar anualmente seguros, revisões, inspecções.
Vou a Lisboa e pago 80 cêntimos por hora para lá estar. E ainda me dou com máquinas que não funcionam, outras que comem moedas (obrigando-me a pagar em duplicado o estacionamento). Ainda me dizem para escrever um papel e deixar no carro como se estivesse num país do terceiro mundo.

Acho que os nossos dirigentes querem fazer floreados (que nem sempre nos interessam) e vão-nos indo ao bolso onde se lembram que tal ainda é possível… venda do carro, venda da gasolina, circulação do carro (como se eu tivesse o carro apenas para o estacionar em frente a casa), parqueamento. Falta taxar o consumo de oxigénio pelo carro…

Finalmente… a EMEL estava à beira da falência em meados de 2009… entre outras, contam-se a de que os seus dirigentes (apesar da empresa ser de Lisboa e explorar os parquímetros de Lisboa) fazerem as suas reuniões em Hotéis fora de Lisboa.

Eu sei que a EMEL pode até não ser das empresas mais antipáticas (ver foto abaixo), mas de cada vez que vou a Lisboa há uma parte desta que morre em mim. E a EMEL está frequentemente presente.

Hoje morreu a esplanada do Parque.

segunda-feira, julho 19, 2010

Da mochila de emergência à guerra com o Irão.


Ministro aconselha: guarde comida na despensa e numa mochila de emergência

O ministro da Agricultura António Serrano, iniciou uma campanha no sentido de encher a despensa (a "despensa que não se dispensa") e uma mochila (" a mochila de emergência") para situações de catástrofe. A mochila deve conter alimentos básicos para sobrevivência, tendo o Instituto Ricardo Jorge preparado listas para que as receitas mantenham a qualidade nutritiva.

Apesar de se alegar que se trata de uma imposição da União Europeia, esta parece ser uma altura estranha para a ocorrência. É que a União Europeia já tinha feito esta recomendação em 2005…

Motivos para o anúncio nesta altura?

1 – Incompetência do Estado.
2 – Estamos à espera de uma catástrofe natural de que não estávamos anteriormente. Esta é uma fraca hipótese já que não temos mecanismos para prever terramotos ou furacões a médio prazo.
3 – A crise vai-se acentuar. Esta hipótese tem mais probabilidade. Mas se a crise se agravasse a ponto de necessitarmos de reservas que tivéssemos em casa… a coisa estaria mesmo grave…
4 – Aproxima-se uma guerra. Parece-me plausível. Porquê?

O que costumam fazer os EUA quando a crise aperta?

a) 1915 - navio Lusitania; levaram-no carregado de passageiros para território pejado de submarinos alemães à espera de motivo para entrar na guerra. As fábricas de armamento americanas estavam a produzir abaixo das capacidades.
b) 1951 - Pearl Harbor; retirando de Pearl Harbor os navios mais modernos após serem avisados do ataque japonês, deixaram propositadamente que os restantes fossem destruídos (junto com 2403 militares). Tiveram o motivo que queriam para entrar na guerra.
c) 1964 – Vietname; levaram um destroyer para águas territoriais vietnamitas e declararam guerra depois de serem atacados.
d) 1980-1988 Iraque-Irão; os EUA emprestaram vários biliões de USD ao Iraque e venderam-lhe armamento; esta guerra teve como base (entre outras coisas) o assassinato do ministro iraquiano Tareq Aziz. Não se sabe quem o assassinou. Os iraquianos acharam que foram os iranianos… em 1989 o Iraque estava arruinado e não conseguia pagar as dívidas. O Kuwait desrespeitando as suas quotas na OPEC aumentou as vendas de petróleo diminuindo o seu preço e degradando ainda mais a situação de miséria do Iraque.
e) 1990 – Iraque; o Iraque invade o Kuwait por vários motivos, sendo um deles a tentativa de manutenção do preço do petróleo. Os EUA atacam o Iraque para “libertarem” o Kuwait e fazerem os preços do petróleo à sua maneira.
f) 2001 – Ataque aos EUA. Supostamente por terroristas que nunca ninguém encontrou.
g) 2003 – Iraque e Afeganistão; ninguém sabe quem esteve por detrás do ataque do 11 de Setembro. Há quem diga que foram os próprios americanos (ver post abaixo “Manipulações”). Mas o Iraque e o Afeganistão foram atacados e ocupados. Afinal, deveriam estar carregados de armas de destruição maciça… não estavam, mas isso não interessa para nada.
g) 2011 – Irão; não sei o que o Irão (ou alguém pelo Irão) vai fazer a Israel mas alguma coisa sucederá senão esta coisa deixa de funcionar nos mesmos moldes.
Todos estes acontecimentos levaram ao aumento de vendas dos EUA, nomeadamente de armamento e ao aumento do preço do petróleo e consequente valorização do dólar, moeda de compra do petróleo.

Consequências deste anúncio da despensa e mochila de emergência feito ministro da Agricultura.

1. Para os supermercados:
Aumento das vendas. Partindo do princípio de que os bens vendidos terão um prazo de validade de 6 meses, se eu quiser manter a mochila de emergência, vou estar a gastar 100 € ou mais por ano (a propósito: porque carga de água foi o ministro anunciar esta medida num supermercado espanhol quando temos tantos portugueses?)

2. Para o cidadão:
2.1. Vai gastar esse valor
2.2. Vai-se estar nas tintas.
2.3. Não se vai estar nas tintas mas não vai poder gastar esse valor porque o orçamento não chega.

Só para terminar. E andamos com a mochila diariamente? Ou deixamo-la em casa?

quarta-feira, julho 14, 2010

Manipulações

Todos deveríamos saber mais acerca das expressões corporais e do seu significado. Em particular se as mesmas têm a intenção de nos distrair.
Abaixo, segue um vídeo com algumas noções sobre a forma como os entrevistadores televisivos nos podem iludir e guiar nos nossos pensamentos contra os pensamentos de quem está a dizer algo que não interessa ao poder instalado.

sexta-feira, julho 02, 2010

Cuidado ao comprar

Nem sei se vale a pena divulgar. Acho que a continuarmos assim não vamos chegar longe... mas já o acho há tanto tempo que já desisti (ou talvez não... pois ficaria calado). Vou é passar para o outro lado. Quando forem demasiados do outro lado isto afunda...

Filme - 2.59 mn