A Páscoa é, para os cristãos, a celebração da Ressurreição de Jesus Cristo.
Jesus, tal como o antigo deus sol, teria sido pregado numa cruz. Depois disso, teria morrido e ressuscitado.
O Sol, depois de meses a reduzir a sua aparição nos céus (com a aproximação do Inverno e os dias a ficar cada vez mais curtos), teria chegado à constelação da Crux, lá seria visto durante três dias e ao fim desses três dias começaria a aumentar a sua aparição diária, porque começavam os dias a ser cada vez maiores, com a aproximação da Primavera.
Os judeus também celebram este período. Por diferentes razões, é verdade. Celebram a fuga do Egipto, à escravidão do faraó, sob a orientação de Moisés e do seu deus. No entanto o nome da sua celebração, a Pessach, deverá ter sido a base para o nome da celebração cristã, Páscoa.
Os termos "Easter" e "Ostern" (em inglês e alemão) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). Aqui, parece ter sido a deusa Ostera ou Esther a base para as designações. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera. Era representada a segurar um ovo na mão enquanto observava um coelho. O coelho é um símbolo de fertilidade, fertilidade que se celebra neste início da Primavera, que nos trás, de novo, as colheitas. Que permitem a reprodução animal. Que acabam com a fome associada ao Inverno.